domingo, 29 de outubro de 2017

UNIVERSIDADE DO PORTO

UNIVERSIDADE DO PORTO-PORTUGAL-RECEPÇÃO AOS CALOUROS 2017

UNIVERSIDADE DO PORTO, RECEPCIONA CALOUROS 2017



Por:
 (Neca Machado)-AMAZÔNIA
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)









UNIVERSIDADE DO PORTO, RECEPCIONA CALOUROS 2017


Considerada uma Universidade de PORTAS ABERTAS ao mundo, aUniversidade do Porto, fundada em 1911, e uma das 150 melhores da EUROPA, ontem, 29.10.2017 foi palco de um verdadeiro encontro de pura alegria de jovens do Mundo todo, por ocasião de sua recepção aos novos acadêmicos de 2017.

Quem passou no coração da cidade do Porto, ontem (29.10.2017) observava a alegria estampada no rosto de centenas de JOVENS, a maioria jovens saídos da infância, agora em busca de formação profissional de QUALIDADE.
A Cultura portuguesa seduz o mundo, e a internacionalização do conhecimento através das cooperações traz a Portugal milhares de jovens do mundo todo.

“Observo feliz o crescimento de afrodescendentes em todos os setores, em especial nas universidades portuguesas onde a história e a beleza do País são atrativas. ”

O TROTE dos veteranos aos calouros é diferente de muitos países como no Brasil, que ainda tem a tradição de ser um “trote agressivo”
Foi um desfile de alegria, que terminou na frente do Parlamento da cidade do Porto.






Fundada em 1911, a Universidade do Porto é uma instituição de ensino e investigação científica de referência em Portugal, figurando hoje entre as 150 melhores universidades europeias nalguns dos mais importantes rankings internacionais do Ensino Superior.
Combinando um ensino de qualidade, focado nas vocações individuais e nas necessidades do mercado, com o estatuto de maior “berço” científico de Portugal, a U.Porto é uma instituição empenhada em traduzir em mais-valias para a sociedade o talento e a inovação que povoam as suas 14 faculdades, uma business school e mais de 50 centros de investigação. É ali que se move a mais rica comunidade académica de Portugal, resultado do encontro dos melhores estudantes do país com um corpo docente e científico altamente qualificado e um número crescente de estudantes, docentes e investigadores internacionais. Tudo isto num conjunto de polos universitários fortemente integrados na cidade e equipados com infraestruturas que garantem a melhor experiência académica, científica, mas também social e cultural.
Fazendo da abertura à comunidade e ao tecido empresarial um dos seus vértices estratégicos, a U.Porto é também um importante motor de desenvolvimento económico, social, cultural, e científico no Norte de Portugal e no país em geral. É por isso que não nos limitamos a formar profissionais. Criamos líderes, potenciamos inovadores, encorajamos empreendedores, em resumo, formamos pessoas que podem fazer a diferença na comunidade.
É essa atitude que a Universidade projeta cada vez mais para o resto do mundo. Atualmente, a U.Porto é a mais internacional das universidades portuguesas, fruto de uma estratégia que contempla laços de cooperação com centenas de instituições do ensino superior dos quatro cantos do planeta. A ambição passa por afirmar a instituição entre as 100 melhores universidades do mundo até 2020.


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FAFÁ DE BELÉM ENCANTOU EM PORTUGAL

FAFÁ DE BELÉM, ENCANTOU NO COLISEU DO PORTO-26.10.2017

FAFÁ DE BELÉM PELA PRIMEIRA VEZ NO COLISEU DO PORTO



Por: Neca Machado-Amazônia

A noite de quinta-feira, 26 de outubro de 2017, realmente vai ficar na história de quem teve o privilégio de ESCUTAR o talento da cantora paraense FAFÁ DE BELÉM, o ingresso não foi barato, paguei 45 euros.

FAFÁ depois de 3 décadas entoando a canção da Amazônia pelo mundo, aporta no Porto-Portugal, no palco sagrado do COLISEU, em um ESPETACULOfenomenal, onde eles: não foram coadjuvantes, foram PARTICIPES do show que mexeu com o mundo, porque na plateia LOTADA de mais de 3000 (três mil) espectadores, do mundo todo, FELIPE e MANOEL CORDEIRO, encantaram com suas habilidades magistrais, sendo ovacionados pelo público presente de pé.


O SHOW de FAFÁ trouxe a Portugal no outono a música da Amazônia, e ela orgulhosa cantou pérolas como a bela canção de Osmar Junior e Rambold Campos do Amapá “OS PASSA A VIDA”.
 Me senti em casa, porque gosto também de interpretar a canção, que me foi autorizada por Osmar, (está no youtube no meu canal.)

FAFÁ também valorizou neste show que MEXEU com o público, o BREGA DO PARÁ, “meu coração é brega, repetia o público encantado...”

Canções cheias de emoção valorizando cidades como Santarém e Belém.
E o momento ápice do SHOW foram as lagrimas de FAFÁ DE BELÉM, que foi aplaudida de pé pelo público que lotou o teatro.
Fafá encantou, literalmente ENCANTOU.

“EU nasci no estado do Amapá, 1961, estudei em Belém do Pará, mas, nunca tinha escutado FAFÁ DE BELÉM, tão de perto, e confesso que, tenho que meRENDER a sua qualidade vocal, envelheceu, mas melhorou, está cada vez melhor.

FAFÁ mostrou seu lado de atriz, recentemente nas telas das televisões brasileiras, onde atuou e encantou com sua sensualidade latente.
E fechou falando do incêndio que devastou Portugal, FAFA é de origem portuguesa, e com o público português, cantou o hino de Portugal.


Realmente o SHOW valeu a pena, com o talento de FELIPE e MANOEL CORDEIRO, sangue na gema, sangue na veia, Manoel é Pai de Felipe, e o talento se eternizou.
PARABENS FAFÁ DE BELEM, MEXEU REALMENTE COM O PUBLICO.






terça-feira, 24 de outubro de 2017

UMA BELA CRONICA NA OBRA LUSA "FÚRIA DE VIVER" DO AUTOR JULIO GOMES




NA GANGORRA DAS EXISTÊNCIAS
(JULIO GOMES)

Na minha primeira vida eu fui rocha. Mas não uma rocha qualquer, parada, imóvel ou estática. Não fui pedra cristalina, força bruta, intocável, como um legítimo e faustoso diamante vermelho. Mas me satisfiz como rocha mais comum, basáltica, eruptiva, de coloração escura, de grande dureza e resistência. Movimentava-me de tempos em tempos, com a ajuda de terremotos, maremotos e furacões e rolava de barrancos, de precipícios, de lugares altos. Destruí, com meu peso, muitas casas encravadas nas encostas das montanhas, muitos vilarejos existentes nos sopés dos morros. Protegi muitas pessoas e muitos bichos da chuva e da tempestade. Aliviei o sofrimento nas épocas das avalanches. Rolei, rolei e rolei até me espatifar no chão e virar areia pequenininha que voava com o vento e com a erosão. Vivi milhares de anos. Mas meu principal inimigo era a lava da torrente vulcânica que por muitas vezes eu lutei com coragem e bravura. Porém um dia, no final, a lava me venceu e me derreteu.
Como eu queria continuar a viver rocha! 
Na minha segunda vida eu fui vegetal. Mas não qualquer vegetal de tamanho minúsculo, feio ou raquítico. Eu era uma gigantesca planta plumosa. Um daquelas enormes, robustas e pomposas. Ficava solitária no alto de uma montanha esverdeada e era a rainha da natureza. Minhas raízes espalhavam-se por quilômetros abaixo da terra. Minhas folhas, longas e grossas, balançavam tresloucadas durante as ventanias, num ritmo alucinante, numa dança maluca, num pacto de amor profundo entre as moléculas de ar e as minhas paredes celulares. Minhas flores, respeitavam todas as cores e iluminavam os dias e as noites. Eram coloridas de um misto de verde e lilás. Meus frutos, saborosos apenas para os animais, causavam doenças mortais para os homens ousavam me desrespeitar e me comer lhes comer. Meus galhos, términos de meu caule, sustentavam espinhos finos e pontiagudos que, igualmente deletérios, fustigavam a todos que me queriam derrubar. Zurzi aqueles muitos que tentavam comer meu fruto indistintamente ou subir em meu corpo feito de madeira de sândalo. Vivi centenas de anos. Mas um dia um maldito trator enferrujado passou por cima mim e me esmagou.
Como eu queria continuar a viver planta!  
Na minha terceira vida eu fui bicho. Mas, dessa vez, por algum motivo, eu não fui tão grande, belicoso ou feroz. Pois então nasci sutil, corpo semiesférico, cabeça pequena, seis patas curtas, duas antenas. Tinha asas membranosas, com carapaças quitinosas, estilosas e bem desenvolvidas, bem coloridas, vermelhas com pontinhos pretos. Era um inseto coleóptero da família Coccinellidae. Tinha lá meus cinco centímetros e com o tempo descobri que era um tipo de besouro e que as pessoas que me viam me chamavam carinhosamente de Joaninha. Vivi quase 150 dias, voando pelas paredes das casas, pelos matos ciliares de rios caudalosos, observada por casais apaixonados que suspiravam juntos ao me ver caminhando lentamente pela superfície das pontas das rosas híbridas em jardins iluminados. Corria de meus predadores terríveis e maus. Zunia de sapatos indelicados e desatentos. Mas acabei sendo pego por um inseticida agourento. 
Como eu queria continuar viver bicho.   
Na minha quarta vida eu fui ser humano. Nasci Maria Aparecida. Um Milagre! Com um ano de idade mordi minha mãe. Aos dois anos, mamei com dificuldades. Aos três, andei e cai inúmeras vezes. As quatro, quebrei o dedo da mão. Aos cinco tive pneumonia, diarreia, anemia, desnutrição. Aos seis, falei sem parar: aprendi vários palavrões. Aos sete, roubei uma bicicleta de um amigo. Peguei no pênis do meu primo. Aos oito, já gostava de beijar. Quebrei o braço brigando na rua. Aos nove, vi minha mãe, uma eximia madame, ser violentada. Furei a orelha. Tentei fugir de casa. Aos dez, senti muito medo do mundo. Aos onze, conheci meu pai, presidiário. Aos doze, já satisfazia os amiguinhos da rua. Aos treze, quebrei a perna e a bacia andando de moto. Engravidei. Tive meu primeiro filho: Muriel. Aos quatorze repeti, de novo, o ano na escola. Aos quinze dancei na festa. Aos dezesseis tive o seu segundo filho: Miguel. Aos dezessete, o terceiro: Rafael. Aos dezoito sai de casa. Aos dezenove fiz programas, virei meretriz. Aos vinte, quebrei o nariz. Tirei foto em um chafariz. Arrumei um outro emprego. Foi demitida logo cedo. Tive dengue. Depois uma nova pneumonia. Vinte e um me converti. Todo domingo estava na igreja. Vinte e dois, casei. Linda de vestido longo, amarelo, véu e grinalda como nos filmes. Vinte e três tive o quarto filho: Manoel. Tive complicações no parto. Entrei em coma. Nuvens brancas me rodeavam. Na minha frente Deus, transfigurado numa antiga máquina de fazer sorvetes, falava comigo sobre planetas, marmelada e futebol. Voltei à vida aos cinquenta e vivi cuidando dos filhos e dos netos e dos bisnetos até os cento e dez anos de idade. Retornei aos céus numa noite quente quando dormia solitária, abandonada, num quarto úmido nos fundos de um asilo.
Como eu queria continua a viver humano.
Na minha quinta vida eu fui máquina. Voltei triunfante. Tinha a força elétrica perpassando pelos meus fios envoltos pelas minhas estranhas. Não tinha mais sangue. Mas pensava, raciocinava, alegre e feliz, como antes. Sabia de minhas funções e de minha missão. Novamente tinha asas, mas agora feitas de aço e ferro. Eu tinha um tanque cheio de gasolina que alimentava minhas energias. Era sempre pilotado por controle remoto. As vezes ia sozinho com minha própria inteligência artificial. Dessa vez eu era um jato, tipo drone, da esquadrilha dos bombeiros. Era todo vermelho, brilhoso. Feito exclusivamente para salvar vidas em locais de difícil acesso. Ia e voltava trazendo gente de hospital, gente acidentada em locais perigosos, nos imprevistos nas estradas, nos prédios que pegavam fogo. A vida era minha relíquia, meu objetivo, meu vício. Salvá-la era tudo para mim, de todas as formas que eu pudesse. E assim eu fiz. Vivi centenas de anos sendo remodelado, restruturado a cada atualização da tecnologia e do sistema. Até que minha vida útil acabou. Fui jogado num armazém fedorento e escuro como uma carcaça abandonada. Por lá fiquei esquecido por muitos anos enferrujando lentamente. Até que fui descoberto novamente e acabei por ser triturado numa fábrica de reciclar.
Como eu queria continuar a viver máquina!  
Na minha sexta vida, que agora eu vivo, sou um corpo celeste. Sou um tipo de estrela cadente, fugaz. Observo do alto cada um de vocês. Seus vícios, seus medos, suas angustias, suas traições, suas guerras, suas invenções. A noite sou tão brilhante como de dia. Sou a mais bela das estrelas do espaço, desse universo que vos cerca. Permaneço grande, imenso, do tamanho de uma lua, deveras iluminada. Viajei por velocidades indizíveis, por grandezas quânticas inenarráveis e passei por portais dimensionais de tamanhos de milhares de sois. Amo as anãs azuis. Admiro as gigantes vermelhas.  Tenho uma paixão secreta pelos buracos negros. Viajei a quilômetros por hora pela via láctea. Adentrei ao vosso sistema solar atraindo planetas, satélites, luas e orbitas sem precedentes. Aqui, no infinito colorido, o etéreo é impossível e palpável diante daquilo que não tem nenhum sentido. Em algum momento virei asteroide. Agora, viajo indistinto e interminável, inevitável, em direção ao vosso planeta. Viajo com o único e pleno objetivo de restabelecer o conflito natural e destituir a velha ordem. Trago o fim pela subversão da parte mais bela da existência: a vida.


FIM

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

POESIA DA ALMA

NECA MACHADO

MINHA CRUZ É DE PEDRA!


(Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)









MINHA CRUZ É DE PEDRA!

E como ELE (    ), não fraquejei,
Não sei de onde,
Forças tirei,
E ela na costa, a pesar toneladas.
EU, sem lagrimas, na caminhada.
Secaram na longa estrada.
A dor, sem tradução.
E o peso na alma
Contrição.

MINHA CRUZ É DE PEDRA!

Na mente a torturar
Uma questão,
Por que? Por que?
Na minha mão?
Porque não, na mão do outro?
Por que não na outra esquina?
Por que?
Por que?
Minha sina?
Por que Senhor?
A mim a dor?
Por que no outro
O sabor do mel?
Por que, na carne,
Na minha boca, o sabor de fel?
Por que, por que?
Sem compreender.
Minha CRUZ DE PEDRA,
A ME ESMAGAR.

E ao abrir os olhos,

“Enxerguei, o PORQUE. ”

SOU CAPAZ DE SUPORTAR.

NECA MACHADO NO MUSEU DE SERRALVES-PORTO-PORTUGAL

NECA MACHADO- TOMANDO UM BANHO DE CULTURA MUNDIAL NO MUSEU DE SERRALVES-PORTO-22.10.2017


NECA MACHADO- ARTISTA PLASTICA DA AMAZONIA VISITA A COLEÇÃO DO MUSEU DE 
SERRALVES






(COLEÇÃO DE SERRALVES: 1960-1980) - FUNDAÇÃO
DE 08 MAI 2017 A 21 JAN 2018
"Coleção de Serralves: 1960-1980” marca a presença visível e permanente da Coleção de Serralves no Museu de Serralves através de um programa contínuo de diferentes apresentações da Coleção. A apresentação inaugural apresenta obras de artistas portugueses e internacionais em diferentes suportes e abrange a arte produzida nas décadas consideradas fundadoras da história e desenvolvimento da arte contemporânea e do lugar da arte portuguesa nessa história. Para além de obras icónicas produzidas entre 1960 e 1980, as novas apresentações também incluem uma seleção de peças mais contemporâneas, que acentuam a relevância contínua dessas atitudes e posições artísticas mais antigas.
As obras expostas refletem a diversidade da produção artística desde a década de 1960 até ao presente, sublinhando as características únicas da Coleção de Serralves, notável pela sua relação com a arte portuguesa e internacional de todo o mundo. Com uma apresentação visualmente dinâmica e rica que inclui pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, filmes e vídeos, esta mostra abrange vários temas centrais à prática artística do período do pós-guerra e que influenciaram as práticas artísticas do século XXI, incluindo: materiais e processos, abstração e figuração, linguagem e conceito, e o corpo e a performatividade.
As décadas apresentadas na exposição foram marcadas por profundas mudanças sociais e culturais acompanhadas por desenvolvimentos radicais no modo de fazer arte. A arte desse período reflete a redefinição de formas artísticas, media e produção, influenciada pela profunda transformação tecnológica.

A Coleção de Serralves é uma  coleção de referência que oferece um contexto internacional único para a compreensão da arte contemporânea em Portugal. É composta por obras adquiridas pela Fundação de Serralves desde a sua criação em 1989, em conjunto com depósitos públicos e privados. De entre os acervos depositados em Serralves, e que constituíram pontos de referências para o desenvolvimento da Coleção de Serralves, contam-se a Coleção da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e a Coleção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD). A Coleção de Serralves inclui ainda livros e edições de artista.


O núcleo da Coleção de Serralves é a arte contemporânea produzida desde os anos 1960 até à atualidade. Arte produzida antes de 1960 pode também ser considerada em função da sua relevância para a Coleção e os artistas nela representados. "Circa 1968”, a exposição inaugural do Museu de Arte Contemporânea de Serralves em 1999, deu particular destaque às décadas seminais de 1960 e 70, período histórico de mudanças políticas, sociais e culturais a nível planetário, que assistiu à emergência de novos paradigmas do fazer artístico e ao nascimento da era pós-moderna.
Cumprindo o seu programa de pesquisa e desenvolvimento permanentes, a Coleção de Serralves pretende distinguir-se por uma aturada atenção à criação do século XXI, em particular à relação das artes visuais com a performance, a arquitetura e a contempo¬raneidade no âmbito de um presente pós-colonial e globalizado. Embora repercutindo a arte e as ideias do nosso passado recente, a Coleção tem como objetivo refletir sobre o modo como a arte de hoje também antecipa o seu futuro.

"Coleção de Serralves: 1960-1980” é organizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves e comissariada por Suzanne Cotter, Diretora, com João Ribas, Curador  Sénior e Diretor Adjunto e Ricardo Nicolau, Adjunto da Diretora e curador do Museu.

O design da exposição "Coleção de Serralves: 1960-1980” foi concebido por COR ARQUITECTOS (Roberto Cremascoli e Edison Okumura)

Artistas na exposição:
Grupo Acções Colectivas (Kollektivnye deistviya); Etel Adnan; Helena Almeida; Armando Alves; Manuel Alvess; Richard Artschwager; John Baldessari; Artur Barrio; Eduardo Batarda; Lothar Baumgarten; René Bertholo; Dara Birnbaum; Mel Bochner; Marcel Broodthaers; James Lee Byars; Fernando Calhau; Alberto Carneiro; Zulmiro de Carvalho; Manuel Casimiro; E. M. de Melo e Castro; Lourdes Castro; Guy de Cointet; Merce Cunningham; Marlene Dumas; José Escada; Hans-Peter Feldmann; António Quadros Ferreira; David Goldblatt; Dan Graham; Giorgio Griffa; Richard Hamilton; Ana Hatherly; Sanja Ivekovi?; Joan Jonas; Jannis Kounellis; Fernando Lanhas; Álvaro Lapa; João Machado; Dimitrije Basicevic Mangelos; Marwan
Cildo Meireles; Ana Mendieta; Robert Morris; Antoni Muntadas; Bruce Nauman; Eduardo Nery; Silke Otto-Knapp; Nam June Paik; António Palolo; António Costa Pinheiro; Jorge Pinheiro; Vítor Pomar; Charlotte Posenenske; Yvonne Rainer; Paula Rego; Gerhard Richter; Arlindo Rocha, Joaquim Rodrigo; Artur Rosa; Martha Rosler; Dieter Roth; Ed Ruscha; Julião Sarmento; António Sena; Nikias Skapinakis; Robert Smithson; Ângelo de Sousa; Salette Tavares; Ana Vieira; Pires Vieira; Franz Erhard Walther; Hannah Wilke; Lynette Yiadom-Boakye.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

15 LIVROS EM 02 ANOS EM PORTUGAL- 2016-2017

NECA MACHADO-AMAZONIA- 15 LIVROS EM 02 ANOS EM PORTUGAL (QUINZE)

NM
NECA MACHADO



(Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

1º LIVRO

ECOS DE APOLO-LISBOA- (POEMA-2016)





2º LIVRO

PALAVRAS CONSENTIDAS-LISBOA-(CONTO-2016)



3º LIVRO
ARTE PELA ESCRITA NOVE-PORTO-(POEMAS-2016)



4º LIVRO

GRAÇAS A DEUS-LISBOA-(CONTO-2016)

5º LIVRO
DELÍRIOS-PORTO-(2016-POEMA)


6º LIVRO
LISBOA-2017-POEMAS




7º LIVRO
POEMA MULHER-LISBOA-2017


8º LIVRO
É URGENTE O AMOR-LISBOA-2017-POEMAS


9º LIVRO
POEMA-MULHER-LISBOA-2017-POEMA



10º LIVRO
ETERNAMENTE-PORTO-2017-POEMA



11º LIVRO
A VIDA EM POESIA-LISBOA-2017-POEMA




12º  e 13º PRODUÇÃO INDEPENDENTE
PORTO-2017-ESGOTADO


ESCRITORA- ISIS BERLINCK






14º LIVRO
ENTRE MUNDOS
(LISBOA- A SER LANÇADO (   ) )


15º LIVRO
FÚRIA DE VIVER
EDITOR-ISIDRO SOUSA-PORTO 2017-CONTO