quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

RECEBI CONVITE DE LISBOA E AGRADEÇO NA AMAZÔNIA

 
O MENINO QUE VOAVA COM OS PÉS NO CHÃO (F.L.PInhel)
 
O MENINO QUE VOAVA COM OS PÉS NO CHÃO (F.L.PInhel)
03 de Março de 2019 , 18:00

Luisinho está a aprender as primeiras letras. A construção de cada nova palavra e o seu significado tornam-se um mistério para ele. Aumenta-lhe a curiosidade e estimula-lhe a imaginação.
Entre os passeios com o pai e as histórias da mãe, Luisinho interroga-se constantemente. Quanto mais se interroga, mais descobre. Isso ajuda-o a compreender o mundo em que vive e a transformá-lo à sua maneira, à maneira da sua imaginação. Luisinho tem um fascínio pelo objeto livro, em especial pelo dicionário, porque...
 
MEMÓRIAS DE UMA ÁFRICA DISTANTE (F.L.Pinhel)
 
MEMÓRIAS DE UMA ÁFRICA DISTANTE (F.L.Pinhel)
02 de Março de 2019 , 20:00


Quis o destino que, numa manhã, sob um sol esplendoroso próprio dos climas tropicais, Maria Josefa, uma mulher bastante atraente, modos requintados e corpo esbelto, se deslocasse à Administração Civil da cidade da Beira, Moçambique, para tratar dos papéis de residência, a fim de poder lecionar naquela cidade.
O encontro inevitável aconteceu. Por mera coincidência, foi recebida pelo chefe de posto que se prontificou logo a ajudá-la. Tudo se desenrolou para que Joaquim, um homem também bastante atraente, muito cordial e...
 
SEIS VEZES ALPHA porque se vivie mais que uma vez (F.L.Pinhel)
 
SEIS VEZES ALPHA porque se vivie mais que uma vez (F.L.Pinhel)
02 de Março de 2019 , 18:00

Uma tiara de seis estrelas, vislumbradas de uma cova antropoforme, que correspondem ao mesmo número de vidas de um homem (cada estrela, sua) protagonizadas em missões para encontrar e proteger alguém, no decurso de dois milénios. Uma história para quem acredita que a morte não é um fim, mas o reinício de um ciclo de aprendizagem culminado num destino tão enigmático como inadiável. Um romance iniciado nos prelúdios da época celto-romana, que cruza a idade média, a segunda grande guerra...
 
PENÚLTIMA ESPERANÇA e ESPÍRITO SELVAGEM (F. Pinhel)
 
PENÚLTIMA ESPERANÇA e ESPÍRITO SELVAGEM (F. Pinhel)
02 de Março de 2019 , 17:00
 
 
O REENCONTRO DAS ALMAS (F. Pinhel)
 
O REENCONTRO DAS ALMAS (F. Pinhel)
02 de Março de 2019 , 14:00

   Um encontro das vidas passadas, que se torna um ponto de partida para um despertar de consciência, de que a vida não é só aquilo que conseguimos ver. Uma viagem entre o passado e o presente, entre a Terra e o Céu, para descobrir o verdadeiro propósito de reencontro das almas-gémeas.
 
OUTONO DE MIM (F.L.Pinhel)
 
OUTONO DE MIM (F.L.Pinhel)
02 de Março de 2019 , 12:00

Outono de Mim é a vivência das emoções de tempos e espaços diferentes.
Entre mudanças e desafios, agarrou-se a esperança de encontrar tempos melhores, mesmo quando tudo parece perdido. Onde a passagem do tempo parece conduzir à intensidade dos sentimentos em que as coisas vão acontecendo. Em cada paragem, há uma maneira de encarar o que sucede. É esse entremeio que faz continuar a querer, a desejar, a assumir que tudo pode melhorar. A persistência e a vontade de me...
 
AQUI E AGORA a descoberta de kiko
 
AQUI E AGORA a descoberta de kiko
02 de Março de 2019 , 11:00

Um menino de oito anos, chamado Kiko, costumava andar sempre no mundo da Lua. A mãe bem o chamava, mas ele lá voltava a fantasiar um mundo só dele. Certo dia, enquanto tomava banho, assistiu a uma reunião de seres aquáticos que lhe mostraram a importância de estar atento e a viver o momento presente. A partir daí o Kiko aprendeu, através de pequenos acontecimentos do seu dia-a-dia, alguns princípios que mudaram a sua forma de viver.
 
LIVROS DE IRENE SIMÕES
 
LIVROS DE IRENE SIMÕES
27 de Outubro de 2018 , 20:00

TAMBÉM NO DIA 28 PELAS 16 HORAS

Autora do romance Não Te Esqueças de Ti, de Recontos e de Poesia publicada na obra fotográfica Pateira de Fermentelos, a Lagoa Encantada… traz-nos agora um outro romance, Faz de Conta de Gente Feliz onde dá largas à sua criatividade e ao espírito analítico do ser humano nas suas relações interpessoais e sociais denunciando uma realidade contemporânea em decadência de valores humanistas. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Franceses) pela Faculdade...

sábado, 9 de fevereiro de 2019

CONTOS DA NECA MACHADO

LIVRO DIGITAL DA NECA MACHADO JÁ NA WEB


CRONICAS DA NECA MACHADO


MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS
CONFISSÕES DE PUTAS VELHAS- LEMBRANÇAS AMARGAS


“A COLCHA DE CHENILE”





Significado de Chenile

Substantivo feminino:Fio fofo de lã, algodão, seda ou raiom, com fibras salientes ao redor.Tecido feito com esse fio, usado para colchas, cortinas e tapetes. Etimologia (origem da palavra chenile). Do francês chenille.



Quando ELA (  ) envelheceu, foi que percebeu que tinha milhares de LEMBRANÇAS, e muitas delas, somente AMARGAS.

E entre um sorriso ligeiramente amarelo com falhas nos dentes, foi que percebeu que tinha sido enganada por um velho “Marreteiro” da qual ELA era cliente décadas.

Numa Kombi velha com um microfone fanhoso, ele aparecia nas baixadas da velha Macapá, vendendo de TUDO, e ELA (  ) lembra como se fosse hoje, sua primeira compra foi um jogo de panelas, que lhe trouxe muita indignação, quando colocou no fogo, uma das alças caiu, e prometeu que assim que ele aparecesse, iria reclamar que o produto não prestava, e ELA, nem sabia ainda da febre que viria no futuro dos tais descartáveis da China. (rs...)

Depois se tornou uma cliente fiel.



 Ela também tinha seus CLIENTES de fora (Caiena) que lhe pagavam em franco.
Consumista como dizia uma falsa amiga, ELA comprava de tudo no Marreteiro, tudo era novidade para uma CABOCA pobre que nunca tinha estudado, mas que agora já podia até pensar “numa motinha”, num fusca, ou até numa velha Kombi para fazer frete para os quitandeiros do Igarapé das Mulheres, sonhava, e sonhava alto.

Tinha visto numa revista jogada no lixo uma bela COLCHA DE CHENILE, gostou do nome, CHENILE, nem sabia o que era, mas gostou do nome, conversando com a falsa amiga de “ponto” disse que quando arranjasse um marido ia colocar no filho o nome de CHENILE (rs...)
E eu, sorri (gosto muito de escutar estórias)
E aí, lembrei de uma frase de minha Mãe (Dona Izabel) que dizia: que todos os nomes têm algum significado, e tinha.

ELA (  ) continuou.
Vou comprar uma COLCHA DE CHENILE, era seu pensamento diário.
Já se imaginava deitada numa COLCHA DE CHENILE, cheia de bordados com fios de ouro, pensava até no travesseiro também.
Disse alto, talvez falando sozinha: meus clientes vão amar minha colcha de chenile.
E não via a hora do tal Marreteiro aparecer.
Esperou ansiosa por ele,
Um belo dia lá vem ele de novo com o tal microfone fanhoso, ELA correu feito doida, trouxe logo o cartão do Marreteiro, e antes que ele anunciasse as tais novidades trazidas da França (rs...). Ela logo se antecipou.
QUERO UMA COLCHA DE CHENILE.
O Homem arregalou os olhos, levantou a tampa do bagajeiro e puxou um pacotão de lençóis coloridos.
ELA nem pestanejou.
Só queria saber o preço e em quantas prestações ia pagar.
Teria que aturar muito CLIENTE DE CAIENA para pagar a tal preciosidade, mas valeria a pena, segundo ELA.

E nem lavou. (CRUZ CREDO)
Colocou logo para experimentar na velha cama.
E aí, sua imaginação foi a LUA.
Nem conseguiu dormir direito.
No primeiro cliente a COLCHA de CHENILE, foi um sucesso.
Na semana seguinte, ela começou a perceber que tinha umas bolhas nas pernas, depois começaram a crescer,
ELA coitada, tinha que procurar o DENERU (rs...) achava que tava com alguma doença braba.
Nos dias seguintes a tal colcha foi um martírio.
Deu uma coceira tão forte que ela repetia as falsas amigas: acho que tenho CURUBA BRABA.
E tudo foi por causa de uma tal COLCHA DE CHENILE FALSA.
Que de Chenile não tinha nada, repetia revoltada.

E agora depois de mais de 50 anos, as lembranças amargas, são somente parte de seu passado, e ela agora sonha ser enterrada com lençóis de seda.





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

CRONICAS DA NECA MACHADO- 2019

UMA CRONICA PARA LAURA


Slime (Lama)


(Laura é minha neta e tem 06 anos, é filha do João, e EU a amo intensamente)

 (Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 20 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017,2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra, “A vida em Poesia 3” lançada em Lisboa em 14.09.2018, coautora na obra “ Tributo ao Sertão, lançamento em Zurique- Suiça-2018, coautora na obra “Além, da Terra, além, do Céu” lançamento em São Paulo em 06.10.2018- Editora Chiado-Pt, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)





Parece que foi de repente, que me percebi que “envelheci”. (57 anos)

Laura Haase, minha Neta de 6 anos veio me visitar um dia desses e lhe permiti olhar meu celular, e perguntei o que ela via, e ela (Laura) me respondeu: “estou vendo um vídeo de SLIME.”

E EU curiosa, perguntei, o que é “Slime” que para o meu pouco conhecimento em inglês, nada mais é do LAMA.

Sim, era um vídeo onde outra criança ensinava a fazer SLIME.
E ela (Laura) sutilmente do alto de seus 06 anos, muito esperta, me deu uma aula de como fazer lama, me orientava a utilizar produtos químicos, até então a mim, perigosos, e Laura nem sabe ler direito, mas já está no segundo ano de uma escola privada protestante, argumentava que determinados produtos não eram bons, que eles não eram adequados, que outros eram melhores, e EU quase morri do coração, fui estudar química no ensino fundamental, e nunca me apaixonei pela disciplina porque alguns professores eram realmente “carrascos” intimidavam com reprovações e por isso nem fui fazer cursos onde a química era essencial.

E agora na porta dos 60 anos, me vejo tendo aulas de química com uma criança de 06 anos, literalmente inteligente e cheia de curiosidades, assim é LAURA, que amo verdadeiramente sua companhia, vem pouco, mas quando vem, me traz muita alegria.
E aí fiquei a pensar nas velhas brincadeiras de crianças da década de sessenta onde nasci (1961), EU amava jogar petecas na rua no bairro do Laguinho, gostava de subir na velha mangueira que ficava em frente a nossa casa, amava apanhar abil, ficava feliz de ir para o nosso sitio” que era um belo refúgio de plantações de mamãe no entorno do Poço do Mato, onde nós tínhamos um verdadeiro pomar de frutas da Amazônia, tinha de tudo, de goiaba araçá, até cupuaçu.
E os anos literalmente se passaram.
E na porta dos sessenta anos, que espero chegar por lá, mas, também se não chegar, já foi o bastante, me vejo a aprender aulas de química com uma bela criança de apenas 06 anos, minha neta LAURA.