Com versos e rosas me iludia
Abri-lhe meu coração de par em par
Sofrendo com o medo de a perder
Por assim tanto e tão bem lhe querer
Não sabendo como bem a conquistar
Oferecia-lhe rosas de sonhar
Poemas, arte de bem escrever
Aborrecia-a, porém, sem querer
Com essa forma, pura, de amar
Ela não gostava de poesia
Rosas não eram sua afeição
Não a conquistava, antes a perdia
Só o brilho das jóias a movia
Lhe fascinava olhos e coração
Eu, com versos e rosas me iludia