sexta-feira, 15 de abril de 2016

A POESIA DE MARIANA ASPER


O GORRO DE LÃ
Peguei na carteira e saí para o mundo,
imenso e rotundo!
A cama ficou por fazer,
lá fora a vida a acontecer,
havia muito para eu ver!
Deixei o pijama no divã,
levei o cachecol que é quentinho
e o meu gorro cinza branco de lã,
que não largo por nada, apesar, de velhinho!
Apeteceu-me sair,
era o momento de partir.
O sol estava calado e furibundo,
a chuva sobre a terra se dobrou,
do alto dos céus desceu cantando,
não abrandou,
sem nos dizer até quando!
Saí logo de manhã,
sorrindo fui andando por aí,
com o meu gorro de lã,
os meus cabelos protegi,
da chuva eu me preveni!
Senti fios de chuva no rosto,
e na face fria.
Para mim tudo valia,
não voltei para trás,
na minha ideia, isso, tinha posto!
Correu tudo como que queria,
eu e o meu gorro
passámos bem o dia,
tudo como eu previa,
como era suposto!
(Protegido)
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