Olá Neca
Machado,
Lindo poema "As pedras do Tejo". O Tejo continua a ser inspirador. As ninfas do Tejo são imortais! E quando despertam a alma de uma poetisa vinda da Amazónia, significa que o Tejo é inquietante, porque a poesia tem um não sei quê de inquietude. Parabéns, por mais esta pérola!
Aproveitando, a oportunidade envio um poema "O rio da minha terra".
O rio da minha terra chama-se Ave. Nasce na serra da Cabreira e desagua em Vila do Conde. Diz a lenda, que o nome do rio deriva do amor de uma pastora (Cabreira) por um Conde, que lhe havia jurado amor eterno. Como o Conde partiu para a Vila (Vila do Conde) que tinha junto ao mar e nunca mais voltou à serra, a pastora desejou ser uma Ave, para poder voar até à terra do Conde. Triste, chorou tanto, tanto, que as lágrimas formaram um rio (Rio Ave) que foi desaguar à Vila do Conde. Pronto, assim nasceu o rio da minha terra, e que inspirou o poema que lhe mando.
Com votos de inspiração
José de Castro
Lindo poema "As pedras do Tejo". O Tejo continua a ser inspirador. As ninfas do Tejo são imortais! E quando despertam a alma de uma poetisa vinda da Amazónia, significa que o Tejo é inquietante, porque a poesia tem um não sei quê de inquietude. Parabéns, por mais esta pérola!
Aproveitando, a oportunidade envio um poema "O rio da minha terra".
O rio da minha terra chama-se Ave. Nasce na serra da Cabreira e desagua em Vila do Conde. Diz a lenda, que o nome do rio deriva do amor de uma pastora (Cabreira) por um Conde, que lhe havia jurado amor eterno. Como o Conde partiu para a Vila (Vila do Conde) que tinha junto ao mar e nunca mais voltou à serra, a pastora desejou ser uma Ave, para poder voar até à terra do Conde. Triste, chorou tanto, tanto, que as lágrimas formaram um rio (Rio Ave) que foi desaguar à Vila do Conde. Pronto, assim nasceu o rio da minha terra, e que inspirou o poema que lhe mando.
Com votos de inspiração
José de Castro
“O Rio da Minha Terra”
O rio da minha
terra
É o maior rio do
mundo!
Nasce no alto da
serra
E morre no mar
profundo!
Nasce num ventre
fecundo,
Mesmo pertinho do
céu.
É o maior rio do
mundo…
Porque é apenas
meu!
Suas doces águas…
hialinas
São correntes de
frescura,
Que em manhãs de
neblinas
Cantam com toda a
ternura!
O rio da minha
terra
Nasce numa pedra
que chora:
Saudades de toda
a serra
Nas lágrimas de
uma pastora!
Leva saudades nas
águas,
Gemidos de amor
ele esconde…
Pastora a chorar
suas mágoas,
Pelo amor,
inefável, de um Conde!
Não é o Tejo do
Pessoa…
Nem o Ganges do
Camões.
O meu rio é uma Ave que voa
Em busca de um
mar de ilusões!
José de
Castro